Desvendando os Mistérios do Baralho: A História que Você Nunca Viu!
Ganjifa-baralho-indiano

Vamos fazer uma viagem no tempo? O baralho, esse companheiro das nossas tardes de diversão, tem uma história cheia de reviravoltas. Sua origem é um mistério, com teorias que apontam para diferentes partes do mundo.

Será que começou na China? Ou talvez nas rotas comerciais europeias? Se prepare pra se surpreender!

As primeiras evidências apontam para a China durante a dinastia Tang (entre os anos 618 e 907), onde o “baralho” era produzido em osso ou marfim, parecido com uma espécie de dominó chines, e só quando o papel se tornou mais acessível que o formato em carta começou a ser produzido.

Em 1294, ocorreu o primeiro registro histórico da utilização do baralho, durante o império de Kublai Khan, quando dois chineses foram presos pela prática de jogos de azar que envolviam cartas.

Apesar de terem dimensões menores do que as atuais, com cerca de 10 cm de altura e 2,5 cm de largura, as cartas já tinham uma face neutra e outra com símbolos que eram utilizados nos jogos. O desenho de cada tipo de carta era cunhado em madeira. Pressionando-se a matriz com tinta sobre pedaços de papel, para formar as cartas do baralho chinês original.

O baralho em diferentes partes do mundo:

Índia: Apesar de estar próxima da China, o baralho indiano tinha características completamente diferentes – 120 cartas em formato redondo separado em 10 naipes, onde cada um deles representava uma divindade da Mitologia Hindu inserindo, ao contrário dos baralhos de outros povos, sua força religiosa.

Os antecessores do baralho moderno podem ser encontrados na Índia, com jogos de cartas populares conhecidos como “Ganjifa” e “As Nas”.

Mundo Árabe: Cartas e jogos de cartas chegaram ao mundo árabe por volta do século XIII, trazidos por comerciantes. As cartas eram divididas em quatro grupos, representadas por objetos do cotidiano como espadas, moedas, bastões e taças. Isso ocorreu na Pérsia, atual Irã e foi onde o baralho começou a ganhar traços semelhantes aos que usamos atualmente.

A evolução dos naipes nos baralhos é um tema complexo e não possui uma única origem definitiva, mas há uma narrativa sobre a origem do termo vindo de lá, pois “naipe” deriva do termo árabe “na’ib”, que significa “representante” ou “delegado”.

O jogo de cartas Naib (ou Na’ib) era de fato jogado pelos árabes, mas há poucas informações históricas sobre o jogo em si e não existe uma conexão definitiva entre o jogo Naib e o desenvolvimento dos naipes nos baralhos europeus.

Europa: Cartas de jogar foram introduzidas na Europa por volta do século XIV, trazidas por viajantes e mercadores. Os naipes europeus (espadas, copas, ouros e paus) começaram a se desenvolver.

O primeiro baralho europeu conhecido foi produzido na Espanha no século XV. Esse baralho incluía os naipes tradicionais espanhóis, como espadas, ouros, copas e paus.

Durante o século XVI, a França introduziu o conceito de cartas numeradas e figuras de corte, como reis, rainhas e valetes.

Essa ideia começou a se destacar e a servir de referência para as outras nações em razão do seu design minimalista que facilitava a fluidez dos jogos. Ele continha 52 cartas e utilizava os mesmos naipes dos árabes, mas com uma mudança de nomenclatura: as moedas viraram ouros, os bastões tornaram-se paus e as taças viraram copas, enquanto as espadas mantiveram o nome original.

Os naipes originais tinham significados simbólicos associados a elementos da vida cotidiana. Espadas representavam a nobreza e militares, copas estavam ligadas à igreja e à nobreza, ouros eram associados ao comércio e paus representavam a classe trabalhadora e a agricultura. Com o tempo, esses naipes evoluíram e foram adaptados em diferentes regiões, levando à variedade de designs e símbolos que vemos nos baralhos modernos.

Uma das poucas diferenças relevantes entre o baralho francês do século XVI e o que usamos hoje é a adoção da língua inglesa para denominar o Rei (King), a Dama (Queen) e o Valete (Jack).

Estados Unidos: No século XIX, os Estados Unidos contribuíram para a padronização do baralho moderno de 52 cartas, incluindo os coringas. Foi nessa época que jogos como o pôquer ganharam destaque, levando o baralho a um novo nível de popularidade global.

Ásia: Em várias partes como Japão e Coreia, os jogos de cartas também têm uma longa história e influências culturais únicas.

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Ao longo do tempo, o baralho virou mais que diversão. Influenciou arte, literatura e até psicologia, como ferramenta de análise de comportamento humano. Um pedacinho de papel que une pessoas, seja num pôquer estratégico ou numa cachetada despretensiosa.

A história do baralho é uma jornada incrível, testemunho da nossa busca por diversão, desafio e conexão. Ela continua evoluindo, mantendo viva a tradição de jogar, competir e compartilhar momentos – seja numa mesa ou no app do celular.

E olha só como o baralho já evoluiu! Hoje em dia você pode juntar os amigos em casa ou em um bar, mas também pode jogar virtualmente, de qualquer lugar e em qualquer hora do dia.

Você pode fazer parte dessa história e entrar para o universo online de estratégias e diversão que o baralho oferece. Entre para o Clube da Cacheta e faça parte de uma comunidade onde os amantes de jogos de cartas se reúnem para as partidas mais animadas e disputadas de Truco, Cacheta, Cachetão, Pife e Pif Max.

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